Tecnologia promete mais agilidade na logística de pátios rodoviários

Logpyx para agilidade nos pátios logísticos

Presente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, a startup Logpyx, de Belo Horizonte, oferece aos proprietários de pátios rodoviários uma plataforma on-line para melhorar a gestão logística e o fluxo de caminhões nas áreas de embarque e desembarque.

O sistema on-line, criado em 2014, funciona em conjunto com sensores instalados no pátio ferroviário e no caminhão. A comunicação entre os aparelhos se dá por meio de sinais de radiofrequência. Desse modo, os dados e análises sobre o volume e ociosidade de veículos daquela área são transferidos para uma plataforma em nuvem.

Após o envio dos dados, o sistema disponibiliza as informações para consulta do administrador do pátio e sugere, por meio de gráficos e relatórios, mudanças na logística da área.

De acordo com o fundador da startup, Eros Viggiano, a Logpyx tem 10 clientes, que pagam uma taxa inicial que varia de R$ 100 mil a R$ 1 milhão, dependendo da complexidade da instalação dos equipamentos.

Além disso, há uma mensalidade que vai de R$ 5 mil a R$ 20 mil, conforme o porte e a demanda da empresa contratante. “Nosso faturamento de 2017 foi de R$ 1 milhão”, afirma Viggiano, que projeta receita para 2018 na casa dos R$ 3 milhões.

Para o especialista em logística José Geraldo Vantine, da Vantine Consultoria, a vantagem em adotar um sistema como esse consiste no fato de a tecnologia evitar a criação de filas na entrada das áreas de embarque e desembarque de mercadorias. “Os pátios de caminhão têm capacidade limitada. É como o estacionamento de um supermercado na época de Natal”, compara.

Segundo Vantine, a possibilidade de articular melhor os horários de chegada e saída de veículos do pátio gera maior agilidade e melhor aproveitamento de dois fatores importantes no que diz respeito aos processos logísticos: espaço e tempo.

A Logpyx, que tem a pretensão de abrir um escritório em São Paulo no início de 2018, tem 13 funcionários e está em fase de negociação com fundos de investimentos para receber novos aportes. No fim de 2016, a gestora de fundos de investimento Fundepar injetou capital na startup em troca de participação acionária na empresa. Os valores não foram revelados.

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